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Rigotto defende coalizão do governo com PMDB

Segundo o governador, o PMDB tem que ter responsabilidade de entender que Lula terá uma relação diferente com os partidos no Congresso Nacional

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Por Agencia Estado
Atualização:

O governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB), defendeu, nesta quinta-feira, um governo de coalização com o PMDB no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Rigotto afirmou que esse apoio do PMDB terá que ser diferente daquele que ocorreu no primeiro período de Lula no poder, quando o apoio foi vinculado a cargos e espaço dentro do governo. Segundo o governador, o PMDB tem que ter responsabilidade de entender que Lula, segundo ele mesmo declara, terá uma relação diferente com os partidos no Congresso Nacional. "Acredito que ele vai fazer isso", afirmou Rigotto. O governador defendeu a permanência de Guido Mantega no Ministério da Fazenda, acrescentando que o presidente Lula precisa contar, no segundo mandato, com os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil) e Tarso Genro (Relações Institucionais)". Rigotto teve, ainda nesta quinta-feira, uma reunião com o ministro da Fazenda, quando foi pedir aval do governo federal para o Rio Grande do Sul contrair empréstimo internacional com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Ele também conversou com Mantega sobre reforma tributária e se colocou à disposição do governo para ajudar nas discussões, já que, segundo ele, tem experiência na área, pois foi presidente da Comissão de Reforma Tributária no Congresso Nacional. O peemedebista disse que o segredo para aprovação da reforma será a adoção de um período de transição de dois, três ou quatro anos. "A partir de janeiro, estou sem mandato e à disposição para trabalhar dentro e fora do partido para construir algo que não fique na conversa, mas que seja efetivamente aprovado no Congresso Nacional".

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