Righi diz que apoio a Alckmin não está fechado

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Por Agencia Estado
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O presidente do PTB-SP, Gastone Righi, advertiu hoje que o partido poderá voltar atrás em sua intenção de apoiar a reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSB). "Diante das vacilações do PSDB, isso (o apoio) não pode ser dado como coisa certa. Eu, às vezes, começo a duvidar da possibilidade de caminharmos juntos. Se não houver um entendimento hábil, o PTB não vai ficar ao lado do PSDB", disse. Righi queixou-se da falta de reciprocidade do PSDB. "Na última eleição, nós ajudamos o PSDB, mas ele não nos ajudou. Temos dado ao PSBD e não temos recebido. Isso é um ponto negativo para uma aliança, mas há uma vontade e uma comunhão pessoal de que esse entendimento ocorra." Mais condescente, o líder do PTB na Assembléia Legislativa e secretário-geral do partido, Campos Machado admitiu: "Para o próximo ano, ainda temos o compromisso de apoiar Alckmin." Machado também defendeu a participação do PTB na chapa majoritária da coligação com o PSDB, indicando o candidato a vice ou um candidato ao Senado. "É apenas uma questão de justiça, pois somos o maior partido do Estado de São Paulo", argumentou. Righi e Machado deram essas declarações durante a convenção estadual do PTB-SP, quando o apoio do partido ao presidenciável Ciro Gomes (PPS-CE) foi reiterado pelos principais representantes da legenda. "O nosso grande trabalho será conciliar as duas posições: o apoio ao Ciro, que é uma decisão já da convenção nacional, com a questão estadual e o eventual apoio a Alckmin", avaliou o deputado federal e ex-governador Luiz Antonio Fleury Filho.

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