PUBLICIDADE

Revogado pedido de prisão do ex-ministro dos Transportes

Ordem de prisão de Anderson Adauto é referente a possíveis superfaturamentos na compra de medicamentos

PUBLICIDADE

Por Renato Alves
Atualização:

Foi revogado durante o final de semana prolongado o pedido que determinava a prisão do prefeito de Uberaba (MG), Anderson Adauto, ex-ministro dos Transportes do governo Lula, e a ordem para busca e apreensão de documentos e computadores nos depósitos da empresa Home Care, Secretaria Municipal de Saúde.   A ordem de prisão de Adauto foi determinada pelo juiz da 4ª Vara Cível da cidade, Lènin Ignachitti, e é referente a possíveis superfaturamentos na compra de medicamentos para a secretaria municipal da saúde, da empresa Home Care, denunciados em uma ação popular de autoria do conselheiro municipal de Saúde, Aurélio Luiz da Costa.   Foi cumprida apenas a busca e apreensão na sede da Home Care. Oficiais de Justiça apreenderam no local um computador central, outras sete CPUs, 15 disquetes, um CD e 15 pastas com documentos da empresa. Sob escolta de cinco viaturas da PM, os objetos apreendidos foram encaminhados ao Fórum de Uberaba onde ficaram guardados sob escolta policial.   A revogação do pedido de prisão de Anderson Adauto e de busca e apreensão na Secretaria Municipal de Saúde foram dados pelo juiz de Direito plantonista e titular da 5ª Vara Cível de Uberaba, Wagner Guerreiro.   Em nota de esclarecimentos, a administração de Uberaba disse que "causou espanto tal procedimento", e explica que o contrato com a empresa Home Care já havia sido anulado, por decisão judicial. "Surpreende da mesma forma o fato de tal medida ter sido adotada na calada da noite, de maneira a impossibilitar qualquer ciência ou defesa por parte dos atingidos, e mesmo antes da ocorrência houve ampla mobilização dos órgãos de comunicação, indicando profunda semelhança com intenções de exploração política da ação", justificou Anderson Adauto através da nota.

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.