Reunião de segurança é obrigatória nas viagens

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Por Agencia Estado
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Não é apenas em viagem de avião que a tripulação dá instruções para quem está a bordo em caso de emergência e acidentes. Na viagem no navio Professor Besnard, o comandante Waldir da Costa Freitas sempre encarrega uma pessoa a fazer a mesma explicação que fazem os comissários de aviões sobre os tipos de acidentes que podem ocorrer, e como agir em cada caso. Nessa primeira viagem do Besnard depois da reforma, a honra de fazer a apresentação coube ao segundo oficial de Náutica, Renan Ariel Brasil, de 22 anos, que nunca havia viajado no Besnard e foi contratado há dois meses pelo Instituto Oceanográfico da USP para trabalhar no navio. Em período de experiência, pouco mais de uma hora depois da partida de Santos, ele assumiu o comando. Antes disso, ele explicou aos pesquisadores as medidas e equipamentos de segurança existentes. A regra fundamental é aprender a colocar o colete salva-vidas. Não basta apenas colocá-lo no pescoço. ?É preciso passar os dois estirantes por entre as pernas, como se estivesse vestindo uma calça. Isso faz com que o colete não suba para a cabeça na hora em que precisar pular no mar?, explicou. Brasil também mostrou as duas maneiras de se pular na água: com as pernas juntas, ou com as pernas cruzadas, procurando ficar com o corpo reto. Caso aconteça uma colisão, um incêndio ou algum tipo de acidente em que se tenha de abandonar o navio, a ordem é pegar o colete salva-vidas e se reunir em um ponto da popa. Lá, as pessoas receberão as indicações da tripulação sobre como proceder. O navio conta com um radar transponder e quatro balsas que se inflam automaticamente, com capacidade para 12 pessoas cada uma, alimento, bebida, cartas náuticas, apito e material refletor. Tem também oito bóias convencionais, 23 extintores de gás carbônico, pó químico e água, seis hidrantes, 45 coletes salva-vidas, e três rádios portáteis para levar para a balsa em caso de abandono do navio, entre outros equipamentos de segurança.

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