
01 de dezembro de 2009 | 18h27
O anúncio da pré-candidatura foi feito no Senado, na sala da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Requião afirmou que, até junho, na comissão que definirá a posição do partido em relação às eleições de 2010, não desistirá de sua candidatura. "Não compro, não vendo e não negocio posição política", afirmou o governador.
Requião elogiou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a quem chamou de "intelectual orgânico das classes populares". Mas fez uma ressalva: "Isso, no começo do seu governo, antes das circunstâncias que fizeram com que o Banco Central e a política econômica fossem dominados pelo capital internacional."
O pré-candidato elogiou o governador de São Paulo, José Serra, um dos presidenciáveis do PSDB, e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, preferida do presidente Lula para concorrer à sua sucessão. Serra e Dilma, segundo Requião, têm experiência administrativa, mas isso não seria motivo suficiente para ele desistir de sua tese de que a unidade do PMDB só será alcançada com uma candidatura presidencial própria.
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