
24 Fevereiro 2016 | 18h19
Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), negou que o lançamento de novo plano econômico do PMDB seja uma forma de se distanciar do governo Dilma Rousseff. "Não se trata disso. O PMDB está fazendo um esforço para apresentar uma proposta com saídas para o Brasil. Acho que todos os partidos deveriam fazer o mesmo", disse.
Nesta quinta-feira, 25, vai ao ar em rede nacional o programa partidário do PMDB que anuncia o lançamento do chamado "Plano Temer 2". No programa, de cerca de 10 minutos, o partido fala em "má gestão", faz críticas a crise econômica e propõe a união do país para superar os problemas.
Para o presidente do Senado, é natural que o PMDB discorde de alguns posicionamentos do governo, mas defende que sugerir propostas seria o comportamento ideal. "Até mesmo no PMDB, muitas vezes você discorda de algumas propostas que foram colocadas por colegas. É natural e democrático. Mas o ideal era que todos os partidos fizessem o mesmo."
Renan é um dos peemedebistas que aparecem no vídeo, assim como Michel Temer, Eduardo Cunha (RJ), Leonardo Picciani (RJ) e Eunício Oliveira (CE).
Com um discurso menos agressivo que de outros colegas de partido, Renan defende a importância de propostas e fala sobre a Agenda Brasil, uma lista de projetos reunidos por ele no ano passado.
"A Agenda Brasil foi uma primeira importante iniciativa de reunir as forças políticas, de retomar o crescimento e promover uma ampla convergência em relação ao futuro do País. Tem proposta? Tem! Tem solução? Tem!", afirma Renan na propaganda política.
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