Região de Araçatuba registra outra morte por leishmaniose

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Por Agencia Estado
Atualização:

Um bebê do sexo feminino, de seis meses, morreu na última sexta-feira, na UTI da Santa Casa de Araçatuba, de leishmaniose visceral. A causa da morte foi confirmada hoje pela Direção Regional de Saúde de Araçatuba. O recém-nascido era filho de um casal de lavradores que mora em Valparaíso, a 50 quilômetros de Araçatuba. Foi a segunda morte por leishmaniose visceral na região apenas este ano. No dia 1º, morreu o aposentado Armando Zucon, de 67 anos, morador de Araçatuba. Segundo a Direção Regional de Saúde, desde que a leishmaniose visceral reapareceu na região de Araçatuba, em 1999, já morreram 19 pessoas, de um total de 182 contaminadas. A região é a única do Estado com casos humanos da doença. As mortes ocorreram em Araçatuba (11), Andradina (4), Birigüi (2), Valparaíso (1) e Guararapes (1). A leishmaniose visceral é causada por um protozoário, a leishmania, que tem como principal hospedeiro o cão. O transmissor é o mosquito-palha, também conhecido como birigüi, que se reproduz em matéria orgânica em decomposição, se contamina ao picar cães e passa a doença ao homem também através da picada. Eliminar todo tipo de matéria orgânica dos quintais, como folhas e fezes de animais, é a principal medida de prevenção, mas as campanhas de esclarecimento não têm dado resultado.

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