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Reforma política é adiada novamente e será debatida quarta

Sem consenso dos partidos na semana passada, deputados tentam novo acordo

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Por Redação
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A reunião de líderes dos partidos com o presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), para tentar chegar a um acordo sobre a votação da reforma política, inicialmente marcada para esta tarde, ficou para quarta-feira. "Acho que vamos chegar a um acordo para salvar a reforma", disse o deputado Henrique Fontana (PT-RS). O diretório nacional do PT, instância máxima do partido, decidiu na segunda-feira ratificar posição da Executiva a favor do voto em lista, com a possibilidade da chamada "lista flexível". O sistema permitirá que o eleitor vote em uma lista pré-ordenada pelos partidos e também em um candidato específico. Candidatos mais votados galgariam posições na lista. O PP aprovou nesta terça-feira a eleição majoritária chamada "destritão". "Quem for mais votado é eleito. Assim, é o povo quem faz a lista", disse o senador Francisco Dornelles (PP-RJ). Na semana passada, houve uma tentativa frustada de votar o sistema de voto em lista para deputados federal e estadual e vereadores. A surpresa ficou com o PSDB, que na última hora se colocou contra o mecanismo. A reforma prevê ainda a aprovação de itens como financiamento público de campanha, fidelidade partidária, fim das coligações nas eleições proporcionais e a criação de federação de partidos. Antes da reforma, têm prioridade de votação no plenário uma medida provisória e dois projetos de lei com urgência constitucional, informou a assessoria da presidência da Câmara.

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