Reforma pode sofrer mudança para atender o funcionalismo

As mudanças no texto da Previdência foram admitidas pelo deputado João Paulo depois de se reunir com o presidente da CUT

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

include "$DOCUMENT_ROOT/ext/eleicoes2002/governolula/ticker.inc"; ?> O presidente da Câmara, João Paulo Cunha, admitiu que o texto da reforma da Previdência poderá ser alterado para contemplar reivindicações dos servidores públicos. A afirmação foi feita depois de uma reunião de Cunha com o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Luiz Marinho, e os líderes sindicais dos servidores públicos na Câmara. Cunha disse que deve ser discutida as regras de transição para os atuais e para os novos servidores públicos aposentados. Outra mudança que poderá ocorrer no texto do governo é no dispositivo que estabelece o cálculo da aposentadoria do servidor público pela média de suas contribuições. "Muita gente tem discutido uma nova fórmula para calcular o benefício que cada aposentado deve receber", disse. A regra determinada pelo governo tem sido criticada porque achataria muito os valores das aposentadorias, já que incluiria até as contribuições feita pelo servidor ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). Cunha disse ainda que há negociações para manter as atuais regras para a aposentadoria dos professores. A reforma do governo estabelece um corte de até 10% nas aposentadorias dos professores que se aposentarem antes das idades mínimas de 50 anos para as mulheres e de 55 anos para os homens. Em contrapartida, o governo oferece um bônus equivalente ao corte àquele servidor que cumprir a idade mínima.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.