22 de março de 2010 | 11h23
Para Grella, a Câmara cometerá um "equívoco" se aprovar a proposta, porque, diz, "situações de abuso são raras". Ele alega que já existem órgãos que têm o papel de coibir casos abusivos, como as corregedorias e o Conselho Nacional do Ministério Público. "O projeto representa remédio excessivo e amargo que pode matar o combate à corrupção. Querem inibir o promotor isento, cerceamento inadmissível."
A lista com o nome de Grella e de outros dois procuradores - João Viegas, com 408 votos, Márcio Christino, 397 - chegou às mãos do governador José Serra (PSDB) sábado à noite. Agora, cabe ao chefe do Executivo escolher o procurador-geral. Se ele for confirmado pelo governador na chefia do órgão, Grella diz que vai investir em equipamentos e instalações físicas, ciência da tecnologia e na construção do sistema de informatização e do banco de dados, principalmente na área criminal.
Ele promete "estabelecer diretrizes e metas especialmente com relação ao combate ao crime organizado e na esfera da tutela coletiva na infância e juventude e, mais diretamente, na educação, pelo aspecto preventivo". Segundo ele, "a ofensiva contra a improbidade é prioritária". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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