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Reeleição de Richa custa R$ 6 mi

Prefeito de Curitiba gastou 76,7% do teto estipulado

Por Evandro Fadel e CURITIBA
Atualização:

Terminou ontem o prazo para entrega das prestações de contas do candidatos referentes ao primeiro turno das eleições. A lista dos doadores, no entanto, ainda não foi liberada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em Curitiba (PR), por exemplo, o prefeito Beto Richa (PSDB) gastou R$ 6,89 milhões para conseguir o voto de 778.514 eleitores e reeleger-se, ainda no primeiro turno, com 77,27% dos votos válidos, o equivalente a R$ 8,85 por voto. Os nomes de quem foram os doadores, porém, não foram divulgados. Como não houve problemas de arrecadação - foram contabilizados R$ 6,90 milhões -, a diferença de R$ 8.429 foi incorporada ao fundo partidário do PSDB, conforme determina a legislação eleitoral, apesar de a coligação que trabalhou para sua reeleição ser composta por 11 partidos. O volume gasto na campanha equivale a 76,7% dos R$ 9 milhões registrados no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) como valores máximos a serem utilizados. Entre as receitas, o maior volume veio de pessoas jurídicas, com R$ 4,5 milhões. No entanto, não foram especificadas as empresas. Os recursos de pessoas físicas foram R$ 777,4 mil, enquanto R$ 1,5 mil foram próprios. Também entraram R$ 406,8 mil de outros comitês. Em eventos foram arrecadados R$ 1,07 milhão. Nas despesas, os principais investimentos ficam para a publicidade, com R$ 1,58 milhão. É seguido pela produção de programas de rádio, televisão e vídeo, com gastos de R$ 1,24 milhão. As despesas com pessoal somaram R$ 686,7 mil. Gastos com combustíveis consumiram R$ 584,3 mil e R$ 65 mil foram usados para pagamentos de multas eleitorais na campanha.

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