PUBLICIDADE

Recebi o convite com alegria e responsabilidade, afirma Edinho

Ex-deputado comentou indicação para assumir Secretaria de Comunicação da Presidência na próxima semana

PUBLICIDADE

Por
Atualização:

Ribeirão Preto - O novo ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Edinho Silva, afirmou nesta sexta-feira, 27, ter recebido o convite para suceder Thomas Traumann "com muita alegria, mas com muita responsabilidade" e prometeu "honrar a confiança da presidente de Dilma para o cargo", disse ele ao Broadcast, logo após deixar o Palácio do Planalto, em Brasília. "Não conversei nem com meus filhos ainda", brincou.

Edinho Silva, atual ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência Foto: JF Diorio/Estadão

PUBLICIDADE

Duas vezes seguidas prefeito de Araraquara (SP) (entre 2001 e 2008), deputado estadual (2010-2014) e presidente do PT no Estado de São Paulo, Edinho foi escolhido por Dilma para ser o coordenador financeiro da campanha da presidente à reeleição, no ano passado. Desistiu de ser candidato a deputado, federal ou estadual, para assumir a tesouraria da campanha.

Diferentemente de Traumann, que é jornalista, Edinho é sociólogo pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e tem mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Dentro do PT é tratado como um articulador mais moderado, mas crítico, e conhecido pelo bom trânsito com o setor empresarial. 

Apesar de ser cotado para a Secom desde o ano passado, Edinho chegou a ser sondado para ser o presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), cujo cargo está vago desde fevereiro com a saída do general Fernando Azevedo e Silva. Edinho pediu ao governo, porém, para não enviar seu nome para ser aprovado no Senado Federal por temer rejeição na votação, que é secreta.

Com a saída de Traumann, os rumores para a Secom voltaram e a escolha dele foi confirmada na manhã desta sexta-feira pela Presidência da República. A posse será na próxima terça-feira, 31. (Gustavo 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.