Rebelião: permanece impasse em Cuiabá

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Já dura 17 horas a rebelião no Presídio do Carumbé, em Cuiabá. Desde as 15 horas de ontem 368 presos mantêm 105 pessoas, todos familiares, como reféns. As negociações foram interrompidas hoje de madrugada e só devem ser retomadas a partir das 10 horas. Dos reféns, 50 são crianças. O fornecimento de água e energia elétrica foi suspenso e não foi servida nenhuma refeição, nem para os presos e nem para os reféns. A rebelião é liderada por 10 detentos, entre eles João Carlos Nascimento, o JC, que diz ser membro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Informações extra-oficiais apontam que os presos não aceitam o diretor do presídio Elpídio Onofre Claro, que estaria praticando atos de tortura. O clima também está muito tenso no presídio de Segurança Máxima, em Rondonópolis, a 220 km de Cuiabá, onde os presos ameaçam fazer outra rebelião ainda hoje.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.