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Reajuste do funcionalismo beneficia 90 mil professores

Os aumentos para professores das universidades federais são resultado da negociação feita durante greve em 2005

Por Agencia Estado
Atualização:

O reajuste a funcionários públicos autorizado esta semana pelo governo vai beneficiar cerca de 90 mil professores das universidades e escolas técnicas federais. Para os professores universitários, o reajuste será no aumento do adicional de titulação. Já os docentes de 1º. e 2º. graus das escolas técnicas, agrotécnicas e de aplicação das universidades federais terão um reajuste de 12% no vencimento básico. Os aumentos previstos para os professores das universidades federais são resultado da negociação feita durante a greve de 2005, encerrada em dezembro sem que a categoria tenha conseguido nada do que desejava. O que ficou foi a proposta, feita pelo governo, de criar mais uma categoria e reajustar os adicionais de titulação dos professores. Cerca de 8 mil docentes serão beneficiados com a criação do nível de docente associado, uma categoria entre a de adjunto e a de titular, o último nível. São professores que já chegaram no nível 4 da categoria adjunto mas não podem avançar, a não ser que seja aberta uma vaga de titular. Os demais professores terão aumentos de acordo com sua formação. Um professor com doutorado passará a receber um adicional de 75% sobre o vencimento básico, quando hoje recebe 50%. Para os que têm título de mestre, o percentual subirá de 25% para 35%. O professor com especialização passará de 12% para 18% e aqueles com título de aperfeiçoamento, que até agora não ganhavam nenhum adicional, passam a ter 7,5%. Os reajustes dos professores universitários e das escolas de nível básico serão retroativos a 1º. de fevereiro. Já o aumento resultado da criação do docente associado vale a partir de 1º de janeiro. O governo também mudou a pontuação dada aos professores pela Gratificação de Estímulo à Docência (GED), o que vai resultar em outro reajuste para os professores da ativa e inativos. A intenção do Ministério da Educação é ter os reajustes aplicados já na folha de pagamento de junho, recebida pelos servidores em julho.

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