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Randolfe não anunciará apoio a Marina antes do 1º turno

Apesar de admitir inclinação de apoiar Marina, parlamentar afirma por meio de assessoria que vai aguardar até 5 de outubro, 'em respeito à candidatura de seu partido'

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Por ANA FERNANDES
Atualização:
Nos bastidores, diz-se que Randolfe seria um dos principais articuladores do movimento de apoio à pessebista, mas o parlamentar do PSOL preferiu não comentar Foto: Dida Sampaio/Estadão

O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) disse ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, por meio de sua assessoria, que não vai manifestar apoio formal à candidatura de Marina Silva (PSB) antes do primeiro turno. Apesar de admitir a inclinação de apoiar Marina, se as pesquisas eleitorais se confirmarem e ela chegar ao segundo turno, o parlamentar afirmou através de seu assessor que vai aguardar até 5 de outubro, "em respeito à candidatura de seu partido". O PSOL está na disputa presidencial, com a candidatura de Luciana Genro.

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Na semana passada, integrantes do projeto de partido de Marina, Rede Sustentabilidade, disseram que foram informados de um movimento suprapartidário de apoio a Marina, que previa um ato público nesta semana. Segundo o vereador Ricardo Young, ligado à Rede e próximo a Marina, e o coordenador de campanha, Walter Feldman, o movimento teria se iniciado de "fora pra dentro", por quadros políticos de partidos como PV, PSOL, PDT e até PSDB - ainda que a maior parte dos tucanos também estivesse esperando para declarar apoio formal apenas depois do primeiro turno, em respeito à candidatura de Aécio Neves. Entre os quadros federais que estariam envolvidos com a mobilização, foram citados Randolfe e o senador Cristovam Buarque (PDT-DF).

Nos bastidores, diz-se que Randolfe seria um dos principais articuladores do movimento de apoio à pessebista, mas o parlamentar do PSOL preferiu não comentar. Contatado pela reportagem, Cristovam afirmou não saber de um ato de apoio suprapartidário a Marina. "Já declarei meu apoio (a Marina) em muitos momentos, mas não estou sabendo de nenhum ato", afirmou o pedetista - o PDT é da base de apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).

Hoje, Young, que coordena a organização do ato, disse ao Broadcast Político que provavelmente não será possível fazer uma movimentação mais ampla ainda nesta semana, por dificuldades de agenda. Pode acontecer, segundo ele, um ato menor envolvendo lideranças políticas locais em São Paulo, na quarta-feira. Um ato suprapartidário com quadros nacionais ficaria, então, adiado.

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