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Parte da rampa do Palácio do Planalto é coberta com tinta vermelha em protesto; homem é detido

Segundo GSI, responsável por ato de vandalismo foi entregue às autoridades policiais; em vídeo, homem fala em 'genocídio contra a juventude brasileira'

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Foto do author Julia Lindner
Por Julia Lindner
Atualização:

BRASÍLIA -  O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) afirmou que o responsável por jogar tinta vermelha na rampa do Palácio do Planalto foi identificado e  "entregue às autoridade policiais para as medidas cabíveis" após o ato de vandalismo na manhã desta segunda-feira, 8. Funcionários foram acionados imediatamente para limpar o local. 

O nome do suspeito não foi divulgado. Em nota, o GSI disse que o prédio do Palácio do Planalto, onde o presidente Jair Bolsonaro despacha, é um bem público tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e foi alvo de um ato de vandalismo.

Parte da rampa do Palácio do Planalto é coberta de tinta vermelha em ato nesta segunda-feira, 8 de junho Foto: Claudio Reis/Framephoto

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Cerca de 40 minutos depois do ato, um homem não identificado apareceu em frente ao Planalto sujo de tinta vermelha gritando "genocídio". Ele foi levado por seguranças da Presidência para dentro do prédio.

Em vídeo publicado pela BandNews, o homem afirma que há um "genocídio contra a juventude brasileira". "Estou aqui pelo povo brasileiro, pela juventude brasileira. É a sétima juventude mais assassinada do mundo Não tem uma política pública, isso é um protesto", afirmou ao ser levado pelos seguranças.

No fim da manhã, Bolsonaro foi com auxiliares até o topo da rampa, mas não falou com jornalistas. Antes, o ministro do GSI, Augusto Heleno, já havia ido ao local.

Mais cedo, Bolsonaro disse que as manifestações contrárias ao governo são "o grande problema do momento" para ele. "Estão começando a colocar as mangas de fora", disse o presidente a apoiadores, no Palácio da Alvorada. Protestos ocorreram no Distrito Federal e em ao menos 11 capitais no domingo. A adesão foi maior em São Paulo, onde também houve panelaços e buzinaços contra o presidente.

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