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'Questão dos drones deve ficar para um segundo momento', diz Bolsonaro

Após almoço com o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, presidente esclareceu que uso de drones não deve entrar em projeto que o governo prepara para dar 'retaguarda jurídica' em operações

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Por Eduardo Rodrigues
Atualização:
O presidente Jair Bolsonaro concede coletiva no Palácio do Planalto ao lado de Floriano Peixoto e Jorge Oliveira. Foto: Gabriela Biló / Estadão

O presidente

Jair Bolsonaro

esclareceu nesta sexta-feira, 21, que

a autorização do uso de esquadrões de drones para enfrentar criminosos

ficará para o segundo momento e não deve entrar no projeto que o governo prepara para dar "retaguarda jurídica" a soldados e policiais em operações de garantia da lei e da ordem (GLO).

Mais cedo, o presidente declarou que buscava colocar no projeto todas as possibilidades que poderiam ser empregadas nas operações, "até mesmo um pelotão de drones", para que soldados não fiquem na "linha de tiros" de criminosos.

"Queremos dar segurança para quem estiver em operação. Já essa questão dos drones deve ficar para um segundo momento. O que queremos é poupar vidas dos soldados nesses enfrentamentos", afirmou após almoço com o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva.

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Bolsonaro não deu prazo para o envio desses projetos ao Congresso Nacional, mas disse trabalhar para enviar o primeiro deles nas próximas semanas. "Só vou autorizar GLO nos Estados se houver retaguarda jurídica. Hoje o soldado tem mais medo de enfrentar um processo do que encarar troca de tiros. Após essas operações, nossos soldados têm que ser condecorados e não processados", repetiu o presidente.

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