Quem vazou o dossiê 'roubou documentos', diz Lula

Presidente diz desconhecer existência de um 'dossiê' e afirma que governo continuará a fazer 'banco de dados'

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Por Redação
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira, 11, em Haia, que o governo continuará a fazer "banco de dados na Casa Civil" e acusou o responsável pelo  vazamento de dados com gastos do ex-presidente  Fernando Henrique Cardoso de "roubar documentos".   Veja também: PF pode recolher outros computadores da Casa Civil Vazamento de dossiê contra FHC abre guerra dentro da Casa Civil Dossiê FHC: o que dizem governo e oposição PF pede a governo dados sobre segurança da Casa Civil PF abre inquérito para apurar vazamento de dados de FHC Dossiê com dados do ex-presidente FHC  Entenda a crise dos cartões corporativos    De novo, Lula disse desconhecer a existência de um dossiê. "O que estávamos e estamos fazendo é um banco de dados que ficará pronto em alguns dias, com todas as informações (de gastos) de tantas quantas pessoas acharmos necessário", afirmou o presidente. "Quem quiser transformar banco de dados em dossiê que transforme. Eu continuarei a fazer banco de dados na Casa Civil".   Sobre a investigação em torno do vazamento das informações, Lula disse que quer saber quem foi o responsável. "Se alguém que não sei quem, roubou documento oficial de um banco de dados e resolveu dar para um jornal, um jornalista, uma revista, como se fosse uma coisa fantástica, uma novidade para merecer manchete, nós queremos descobrir quem roubou sim", afirmou.   "Alguém tentar roubar um documento e vender como novidade daquelas de que descobriram a mina do rei Salomão, acho pequeno, acho isso pobre. Obviamente por isso que queremos descobrir quem roubou, porque é muito grave alguém roubar um documento de dentro do Palácio do Planalto. É muito grave. Queremos descobrir quem é que anda roubando documentos", disse.

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