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Quem foi governador e presidente tem mais explicações a dar à população, diz Alckmin

Tucano evitou falar em abuso na condução coercitiva de Lula, mas afirmou que 'quanto mais alta a responsabilidade, maior o dever'

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Foto do author Francisco Carlos de Assis
Por Francisco Carlos de Assis (Broadcast)
Atualização:

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, evitou, nesta segunda-feira, 7, tomar partido no debate sobre se houve ou não abuso na condução coercitiva a que foi submetido na última sexta-feira, 4, o ex-presidente Lula, na 24ª fase da Operação Lava Jato. O governador, no entanto, afirmou que "todos são iguais perante a lei", mas "quem foi governador e presidente tem mais explicações a dar à população".

O governadorde São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) Foto: André Dusek|Estadão

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“Não sou jurista e especialista em direito, mas entendo que todos são iguais perante a Lei. O que caracteriza a República é a igualdade dos cidadãos perante a Lei. Não tem diferença”, disse o governador após ter participado da cerimônia que inaugurou o ciclo de sessões plenárias da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) em 2016.

“Até pelo contrário. Quanto mais alta a responsabilidade, maior o dever. Aquele que foi governador, presidente e prefeito tem mais responsabilidade. Ele tem mais conhecimento da lei, tem mais explicações a dar à população”, avaliou Alckmin.

Para o governador, a crise política é uma oportunidade para o fortalecimento da democracia no País. “O Brasil precisa sair ainda mais fortalecido. O País precisa ter suas instituições fortes com a Polícia e o Ministério Público cumprindo o papel da investigação e o Judiciário julgando. O País não pode parar", afirmou. "Tem que garantir o emprego, as empresas fazendo investimentos, dizendo que o Brasil está maduro e que as instituições são sólidas”. 

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