Os quatro passaportes tinham validade de quatro anos. Pelo menos outros três parentes do ex-presidente também possuem o benefício. Alguns deles conseguiram a renovação do documento em 29 de dezembro de 2010, penúltimo dia útil do governo Lula. Esses passaportes foram concedidos em "caráter excepcional" e "em razão de interesse do País", sem que fosse apresentada uma justificativa para isso.
A concessão dos passaportes diplomáticos aos filhos de Lula foi considerada irregular pelo Ministério Público Federal, que solicitou ao Itamaraty o recolhimento dos documentos. Na ocasião, o ministério divulgou nota informando que os documentos foram concedidos "em estrito cumprimento às regras".
Em 25 de janeiro foi publicada uma portaria que criou novas normas para a emissão do documento. As mudanças foram pedidas pela presidente Dilma Rousseff para evitar que situações como essa se repitam.