19 de junho de 2010 | 08h23
"Para não causar cizânia partidária, preferi não apresentar. Mas vamos continuar apoiando a Dilma", assegurou. O pacto foi negociado com Roberto Jefferson. "É um ajuste que fizemos, entendendo que a prioridade é o crescimento do partido", justificou o líder petebista. Segundo ele, 21 entre os 22 parlamentares defendem o apoio à petista. Como o objetivo central do PTB nesta eleição, enfatizou o líder, é aumentar a bancada, prevaleceu o acordo contra rachas e confrontos com a presidência.
"Não é toda a bancada (federal) que está com Dilma", minimizou Roberto Jefferson. O ex-parlamentar, que participou de reuniões de cúpula do governo no primeiro mandato do presidente Lula, previu que esta eleição será definida em dois turnos. "Quanto mais tempo o povo tiver para ouvir a Dona Dilma melhor", ironizou, insinuando que a petista terá desempenho ruim em debates. Ele defendeu, ainda, que o PTB construa uma candidatura à Presidência para 2014. Sobre as dissidências nos Estados, Jefferson contemporizou: "Temos uma decisão partidária de interpretar o sentimento da lógica regional dos palanques". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Encontrou algum erro? Entre em contato