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PT segue dividido e Palocci é criticado em Ribeirão Preto

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Por Agencia Estado
Atualização:

Depois de ficar fora da disputa do segundo turno em Ribeirão Preto (SP), o PT segue dividido para definir apoios na cidade do interior paulista, decisão que começa a ser tomada na próxima quarta-feira, em uma reunião da Executiva local. Na pauta, o improvável apoio ao ex-prefeito Welson Gasparini (PSDB), vencedor do primeiro turno, com 35,53% dos votos válidos; o acordo com o deputado estadual Baleia Rossi (PMDB), segundo colocado com 27,5% dos votos; ou ainda uma possível liberação dos filiados. Apesar de uma relação mais cordial com os tucanos no primeiro turno das eleições, o PT de Ribeirão Preto tende a levar em conta o cenário nacional e não dar apoio a Gasparini na terra do seu mais ilustre eleitor, o ministro da Fazenda e ex-prefeito Antonio Palocci. Críticas a Palocci Quase uma unanimidade entre os filiados locais, Palocci foi alvo de críticas do vereador reeleito Beto Cangussu, o mais votado do PT na cidade com 2.929 votos. "O PT virou as costas para a militância e se transformou em partido de um só. Precisamos voltar às origens em Ribeirão Preto e não ser só o partido dos paloccistas", disse Cangussu. O vereador atribuiu a derrota do partido na cidade à primeira parte do atual governo, entre 2001 e 2002, quando Palocci era prefeito, antes de renunciar para ser ministro. Já o presidente local do partido, Jayme Gimenes, e outras lideranças sinalizam que o PT pode apoiar Rossi, do PMDB, seguindo a orientação nacional de firmar acordos com aliados da base governista federal. No entanto, o PMDB se aliou, entre outros, ao PFL em Ribeirão Preto e foi o maior crítico durante a campanha ao atual prefeito, Gilberto Maggioni (PT), terceiro lugar na votação de ontem com 25,74% dos votos válidos. Maggioni procurou fugir de qualquer posicionamento durante a entrevista coletiva concedida há pouco na sede do seu comitê. Afirmou que é amigo de Gasparini e de Rossi, que as críticas trocadas durante a campanha não são pessoais, mas que sua posição no segundo turno será a que o partido tomar.

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