PUBLICIDADE

PT não terá candidato à presidência da Assembléia de SP

Tucanos esperavam adesão da sigla a Vaz de Lima; apoio será decidido em março

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Fiel da balança na eleição da Mesa Diretora na Assembléia Legislativa de São Paulo, o PT descartou na quarta-feira, 14, após reunião com a bancada, lançar candidatura própria para a presidência do Legislativo paulista. Mas uma definição sobre quem apoiar para o posto foi adiada para março. O PSDB esperava que a bancada petista anunciasse apoio ao candidato tucano, deputado Vaz de Lima. No entanto, a única decisão foi a conclusão de uma pauta de reivindicações que o PT entregará aos candidatos ao posto. Vaz de Lima é o único a oficializar a candidatura até agora. Desde o fim do ano passado, o presidente da Assembléia, Rodrigo Garcia (PFL), articula nos bastidores apoio para uma eventual reeleição. Na quarta-feira, surgiu mais um candidato: o deputado Antonio Salim Curiati (PP), que confirmou a parlamentares que está no páreo. Reivindicações O documento do PT exige os seguintes compromissos dos candidatos: respeito à proporcionalidade - entenda-se, por isso, garantia do cargo de primeiro secretário da Casa a um petista, já que o partido tem a segunda maior bancada - , o posto de presidente ou vice nas seis principais comissões permanentes - Justiça, Finanças e Orçamento, Transporte, Segurança, Serviços e Obras e Educação - e audiências públicas para discutir o Orçamento. "Para ter nosso apoio, o candidato terá que fechar com esses compromissos", disse o líder do PT, Ênio Tatto. Os petistas marcaram nova reunião para o dia 28. Até lá, esperam ter uma posição dos candidatos para fechar o apoio. A bancada está dividida. Há quem avalie que Garcia está enfraquecido, não tem mais o perfil de opositor ao governo como na eleição passada e que, atualmente, apoiá-lo seria um risco para o PT, que poderia perder a primeira secretaria, que o partido comanda há dois anos. O PSDB já garantiu a vaga ao PT. Orçamento O relatório do Orçamento de 2007 foi concluído na quarta-feira pelo deputado Edmir Chedid (PFL) e será apresentado nesta quinta-feira, 15, à Comissão de Finanças e Orçamento. É a última etapa antes de ser colocado em votação no plenário. Uma má notícia para o governador José Serra (PSDB) é que a receita, que os tucanos já reclamavam estar superestimada, foi aumentada em R$ 425 milhões em relação ao projeto original de R$ 84,6 bilhões.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.