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PT não fecha acordo com radicais; caso vai à Comissão de Ética

Por Agencia Estado
Atualização:

Não houve acordo entre a direção nacional do PT e os grupos de deputados das alas radicais do partido em relação à votação das propostas de reformas tributária e previdenciária, disse a prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, que acaba de deixar a reunião da Executiva Nacional. Segundo Marta, o caso deverá ir agora para a Comissão de Ética do partido, que deverá decidir pela expulsão ou não dos integrantes das vozes discordantes do partido. Na saída da reunião, Marta foi cercada por manifestantes que apóiam os parlamentares dissidentes. A reunião tinha como objetivo negociar com os deputados para que, apesar de discordarem das propostas do governo, votassem com a bancada do partido. Além disso, deveriam cessar as críticas públicas às propostas. Os radicais, porém, continuam resistindo, apesar das ameaças de expulsão. O líder do PT na Câmara, deputado Nelson Pelegrino, a partir de agora haverá uma discussão ?exaustiva? em todas as instâncias do PT sobre as reformas. "A bancada pode ter uma posição, mas ela deve acompanhar as decisões da instância superior do partido, que é o Diretório Nacional", afirmou ele.

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