13 de agosto de 2009 | 08h04
Ele conversou ontem com a ex-ministra do Meio Ambiente e ouviu a mesma justificativa dada a outros petistas: ela está num momento de reflexão, no qual busca novas utopias para o desenvolvimento econômico sustentável, uma grande preocupação com as mudanças climáticas e a necessidade de se adotar uma política de preservação do meio ambiente como estratégia de governo.
"Pedi a Marina que refletisse também sobre o melhor lugar para desenvolver suas ideias, que é o PT, onde ela própria fundou um secretariado que se dedica ao meio ambiente", disse Berzoini. Ele falou ainda sobre a eventual devolução do mandato. "Tenho certeza de que ela é tão educada que, se chegar nela e pedir, ela o devolverá. Mas não acho que seja necessário. Não é preciso fazer isso."
"Pude perceber que Marina já vem fazendo essas novas reflexões há tempos. Ofereceram a possibilidade de se candidatar a presidente, mas não acho que isso tenha levado a ela qualquer influência sobre ficar ou sair do PT", declarou Berzoini. "Se ela ficar, é porque pensou bem e decidiu assim; se sair, é porque efetivamente sairia."
Após a conversa, Marina almoçou com o deputado Fernando Gabeira (RJ), um dos que trabalham para levá-la ao PV e fazê-la candidata. Gabeira atrelou seu futuro político à decisão da senadora. Ele deve ser candidato a governador do Rio pelo PV e já tem a garantia do apoio do PSDB, do PPS e do DEM. "Se a Marina sair candidata, a situação muda um pouco, porque até agora eu tinha o apoio do governador José Serra (PSDB). Como existe a possibilidade de Marina concorrer, e é isso que nós queremos, tenho de ver como é que fica essa costura agora." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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