
04 de dezembro de 2013 | 23h17
Todos eles foram chamados ao palco, onde receberam flores e foram aplaudidos pelas cerca de 80 pessoas presentes no seminário, entre militantes, professores da faculdade e alunos. Muito emocionada, Miruna, filha de Genoino, foi aplaudida por cerca de um minuto pelas pessoas presentes. Ela estava acompanhada do irmão.
"Devemos muito a vocês. Vocês não estão sozinhos, estamos juntos. Nós temos que nos curvar a vocês. O PT não vai se omitir", afirmou o coordenador do setorial jurídico do PT, Marco Aurélio Carvalho, que mediou o seminário.
Perplexidade.
O evento desta quarta foi o primeiro de uma série de seminários propostos pelo PT, que vão se estender ao longo do ano que vem. A ideia é instruir militantes do partido e também leigos que não sejam filiados sobre o processo do mensalão. Nesta quarta, o evento teve a palestra do jornalista Raimundo Pereira, autor do livro "A outra tese do mensalão", e de um dos advogados de Dirceu, o jurista Rodrigo Dalaqua.
Na abertura da palestra, Carvalho disse que o projeto do seminário surgiu pela perplexidade diante das decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do mensalão. Ele disse que o Supremo "cometeu equívocos" e criticou o que chamou de "politização do Judiciário".
"Quando estava na faculdade, nós estudantes admirávamos o STF. Hoje a gente olha para o Supremo e ele não atua com distância. Não tem mais glamour. É a politização apequenando o Supremo", disse. Cada palestrante trazido ao evento discursou por cerca de 30 minutos. Ambos apontaram o que julgaram ser falhas do presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, na análise do processo do mensalão.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.