PUBLICIDADE

PT e PSDB duelam por 215 mil votos em Taubaté

Índice de abstenção no 1ª turno foi de 19%, somados votos dos candidatos fora da disputa, quase metade do colégio eleitoral está com voto aberto

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

TAUBATÉ - O clima eleitoral do segundo turno em Taubaté, no Vale do Paraíba, a 140 km de São Paulo, pode se assemelhar ao da disputa na capital. Os partidos se repetem: PT e PSDB, que disputam os votos de quase 215 mil eleitores.

PUBLICIDADE

Enquanto um é novato, tenta segurar o eleitor por projetos que envolvem o Governo Federal e atacar o opositor pelas supostas denúncias de corrupção, o outro tenta mostrar projetos que independem do governo e desvencilhar-se do suposto envolvimento no esquema de favorecimento em licitações no governo do Estado.

Isaac do Carmo (PT) é dirigente sindical ligado a CUT (Central Única dos Trabalhadores), conquistou 40.869 votos no primeiro turno (25,51% do total) e disputa sua primeira eleição. Sua campanha política é focada na popularidade e nos projetos do governo de Dilma Rousseff, entre eles, obras na área transporte, como a retirada da linha ferroviária que corta a cidade. A coordenação de sua campanha aguarda a visita do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para conquistar novos eleitores.

Ortiz Júnior (PSDB) é filho do ex-prefeito José Bernardo Ortiz e presidente afastado da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) por suspeitas de corrupção. Chega ao segundo turno com o apoio de 48,7% do eleitorado (78.029 votos) e sua campanha política tem o apelo das centenas de reuniões de bairro, iniciadas dois anos antes das eleições, e traz do berço os ensinamentos do "velho Ortiz". No último sábado, 13, a coordenação do PSDB recebeu a visita de seu principal cabo eleitoral, o governador Geraldo Alckmin.

Taubaté tem 215.151 eleitores. Em disputa estão os 55 mil votos dos outros três candidatos do primeiro turno, brancos e nulos, mais os 41 mil eleitores que deixaram de comparecer as urnas em 7 de outubro.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.