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PT e PMDB divergem sobre reforma ministerial

Após o líder peemedebista Leonardo Picciani afirmar que vai encaminhar pedido de redução das pastas, líder petista afirma que tema 'não está na discussão' e que é necessário debater pacote Anticorrupção

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Por Pedro Venceslau
Atualização:

Brasília - O PT reagiu a estratégia da bancada do PMDB na Câmara de priorizar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reduz o número de ministérios em vez depromover um esforçoconcentrado para aprovar com rapidez o pacote anticorrupção apresentado na quarta pela presidente Dilma Rousseff.

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"Esse assunto (a redução de ministérios) não está discussão. Vamos avançar no pacote", diz o líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC). O líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ) discursou na tarde desta quinta-feira, 19, na tribuna da Casa anunciando que a legenda terá uma agenda própria de medidas para dar uma resposta às manifestações do domingo.

Os peemedebistas dizem que o pacote não é prioridade e defendemuma redução de 39 para 25 ministérios. "É um exagero ter 39 ministérios.

"Cortar seria uma demonstração clara e inequívoca do compromisso do governo com às ruas", afirma Picciani. Segundo ele, o pacote anticorrupção deveria ter sido discutido "previamente" com os partidos da coalizão governista, da qual o PMDB faz parte, antes de ser enviado ao Congresso. "Podia chegar um texto mais redondo", conclui.

As duas siglas, as maiores do Congresso, travam na Câmara uma disputa pelo protagonismo da repostas aos movimentos de protesto.

O líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani Foto: Gustavo Lima/ Ag. Câmara
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