09 de dezembro de 2010 | 20h14
Além disso, o documento não inclui cláusula que estabelece qual partido indicará o candidato à presidência no próximo biênio. Entretanto, as duas partes já acertaram, verbalmente, a assinatura de um adendo prevendo que o PT indicará o candidato para comandar a Casa nos primeiros dois anos (2011-2012), o qual terá o apoio do PMDB.
Em contrapartida, o PT apoiará um peemedebista para presidir a Câmara no segundo biênio. O PT deve definir o nome de seu candidato na próxima semana. A bancada divide-se entre o líder do governo, Candido Vaccarezza (SP), e o ex-presidente da Casa Arlindo Chinaglia (SP). O indicado do PMDB para disputar a presidência em 2013 é o líder da bancada, Henrique Eduardo Alves (RN).
Temer foi o primeiro a assinar o documento nesta manhã, na residência oficial da Câmara, antes de embarcar para São Paulo. Um mensageiro entregou o documento a Dutra, que o referendou. Dutra e o deputado Antonio Palocci, futuro ministro-chefe da Casa Civil, se reuniram com a presidente eleita, Dilma Rousseff, na Granja do Torto, na noite de hoje.
Insatisfeitos com a união das duas siglas, o bloco de partidos da esquerda formado por PCdoB, PSB e PDT uniu-se à oposição (PSDB, DEM e PPS) e deve lançar um candidato à presidência da Câmara para se contrapor ao nome apoiado por PMDB e PT.
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