
22 de janeiro de 2010 | 19h43
Dutra reiterou que a direção do PT se reunirá com o PSB logo após o carnaval para conversar sobre a eventual candidatura de Ciro, que tem dito preferir concorrer à Presidência da República. Dutra afirmou que, se o deputado cearense insistir na candidatura presidencial, o PT quer ter tempo para definir um nome nas fileiras do partido.
Hoje, segundo ele, há seis pré-candidatos no partido. "Quem tem seis não tem nenhum", afirmou, referindo-se a nomes de destaque como Antônio Palocci (ex-ministro da Fazenda e deputado federal), Aloizio Mercadante (senador), Eduardo Suplicy (senador), Marta Suplicy (ex-prefeita de São Paulo), Fernando Haddad (ministro da Educação) e Emídio de Souza (prefeito de Osasco).
Apoio
Dutra acredita que não será difícil convencer o PT paulista a apoiar o nome de Ciro, mas afirmou que isso só ficará claro quando de fato o deputado se decidir por São Paulo.
O atual presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, previu que uma aliança em torno de Ciro seria ampla e agregaria de 8 a 10 partidos no Estado. Mas ele considerou "remota" a possibilidade de Ciro se candidatar a governador. "Ele não tem demonstrado interesse maior", avaliou. Apesar de 6 pré-candidatos, Berzoini disse que São Paulo não deverá ter prévias e que o partido chegará a um consenso.
Dutra e Berzoini participam de seminário organizado em São Roque, no interior do Estado, pela chapa "Partido que Muda o Brasil", que no ano passado venceu o Processo de Eleição Direta (PED) petista. Na reunião, que vai até amanhã, as correntes que integram a chapa vão definir os nomes que integrarão o Diretório Nacional e a Executiva do partido. A chapa nomeará 45 dos 81 nomes do diretório e 10 dos 18 nomes da Executiva.
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