
30 de junho de 2009 | 14h02
O PT adiou para o início da noite desta terça-feira, 30, a reunião da bancada para examinar a crise do Senado e a permanência de José Sarney no comando do Congresso. O líder Aloizio Mercadante (SP) faz questão da presença de seus 12 liderados e, por isto, decidiu aguardar a chegada de todos em Brasília.
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O senador Eduardo Suplicy (SP) já antecipou que defenderá o afastamento temporário de Sarney, enquanto durarem as investigações. Os petistas votaram contra o PMDB na sucessão da Casa, mas estão pressionados pelo Planalto, diante do apoio público do presidente Lula a Sarney. Um importante dirigente do partido acredita que a saída, hoje, será o adiamento de uma decisão, com o argumento de que "a bola agora está com o Conselho de Ética, e não com os partidos".
Refere-se à representação contra Sarney, apresentada mais cedo pelo PSOL. A tendência dos petistas é de invocar o "fato novo" da representação que, fatalmente, levará o debate ao plenário do Conselho, a quem caberá decidir pelo afastamento, ou não, de Sarney.
Contra a crise, o PMDB e Sarney contam com o calendário a favor para esfriar os ânimos e torcem para que nenhuma nova denúncia apareça até a entrada do recesso branco a partir de 18 de julho.
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