
06 de outubro de 2010 | 15h17
A sigla afirma, contudo, que a luta contra a direita "não significa votar em Dilma Rousseff (PT)". "O PSTU tem total acordo com a luta contra a oposição de direita. Somos radicalmente contra a volta da turma do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC)", esclarece a legenda. "Mas lutar contra a direita não significa votar em Dilma Rousseff", pondera a sigla, que cita a arrecadação de campanha da petista e o apoio de alguns setores da sociedade como sinais de que a candidatura do PT também é de "direita". "Temos duas candidaturas em defesa do grande capital nas eleições, duas candidaturas de direita."
O PSTU conclui que votar contra a direita no segundo turno "é votar nulo" e ressalta que votar no 16, número da agremiação na urna eletrônica, "agora vai significar um voto nulo". No fim do comunicado, o partido de esquerda lista ainda aliados das candidaturas do PSDB e do PT que provariam os vínculos com a direita.
"Votar em Serra seria votar junto com FHC, Cesar Maia (candidato derrotado a senador pelo DEM do Rio de Janeiro), Yeda Crusius (governadora do Rio Grande do Sul, do PSDB, derrotada no domingo), velhas figuras da direita desse País. Votar em Dilma seria votar junto com Paulo Maluf (deputado do PP-SP), Fernando Collor (senador, do PTB-AL), José Sarney (presidente do Congresso, do PMDB-AP), Jader Barbalho (deputado, PMDB-PA), outras figuras da mesma direita."
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