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PSOL exibe imagem de Tarso na TV em Porto Alegre

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Por Elder Ogliari
Atualização:

O primeiro partido a exibir integrantes do governo Luiz Inácio Lula da Silva na propaganda eleitoral da televisão em Porto Alegre foi o PSOL. O programa de hoje da candidata da coligação "Sol e Verde" (PSOL-PV), Luciana Genro, mostrou o ministro da Justiça, Tarso Genro, em fotografia de um encontro familiar, ao lado da filha e do neto Fernando. A imagem foi projetada rapidamente enquanto a médica Sandra Genro, mulher de Tarso e mãe de Luciana, dizia que "é óbvio que tem uma relação dela com o pai" em meio a um depoimento de apoio à campanha da filha. A candidata do PT, Maria do Rosário - coligação "Frente Popular" (PT-PSL-PTC-PRB) -, para quem Tarso vai fazer campanha, optou por falar sobre sua trajetória de educadora e política e, ao final, prometeu ser a "executiva da cidade". No primeiro programa não apareceram integrantes do governo Lula. Além de Luciana e Maria do Rosário, outros cinco candidatos usaram o horário eleitoral para falar de suas próprias trajetórias, com roteiros muito parecidos, intercalando falas em forma de entrevista ou de tópicos com jingles e imagens pessoais ou da cidade e sem críticas aos adversários. Manuela D''Ávila, da coligação "Porto Alegre é Mais" (PCdoB-PPS-PR-PTdoB-PMN-PSB-PTN), citou sua trajetória de militante estudantil, vereadora e deputada e se disse preparada para assumir a prefeitura. Paulo Rogowski (PHS), afirmou que tem experiência, com vivência internacional, para modernizar as relações entre a prefeitura e o cidadão. Já o candidato do Democratas, Onyx Lorenzoni - "Porto Futuro Alegre" (DEM-PP-PSC) -, também apelou para as lembranças familiares, citou seus empreendimentos como empresário e os cargos políticos que ocupou e se disse "apaixonado" pelo projeto de gerir uma cidade. Reeleição O prefeito José Fogaça (PMDB), da coligação "Cidade Melhor - Futuro melhor" (PTB-PSDC-PMDB-PDT), que busca a reeleição, preferiu referir-se a aspectos de sua administração, como o controle de finanças e a conclusão de obras. Curiosamente, ele foi o único a citar o Orçamento Participativo, tema prioritário dos petistas em campanhas anteriores, lembrando que manteve e ampliou o processo de consulta popular Nelson Marchezan Júnior, do PSDB, apresentou seu currículo, destacou que herdou as virtudes políticas de seu pai, o ex-deputado federal Nelson Marchezan, morto em 2002, e prometeu priorizar a saúde em seu programa de governo. A exceção foi Vera Guasso, do PSTU - coligação "Frente de Esquerda" (PSTU-PCB) -, que usou linguagem mais agressiva e disse que apresentará propostas para "aqueles que nunca foram prioridade nos governos Fogaça (em Porto Alegre), Yeda (Crusius, no Rio Grande do Sul) e Lula".

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