PSL não tem vaidade de presidir a Câmara, diz Luciano Bivar

Parlamentar defendeu que partido do presidente eleito 'deve dar ao governo a tranquilidade' para aprovação de reformas

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Por Breno Pires , Amanda Pupo (Broadcast) e Julia Lindner
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BRASÍLIA - O presidente nacional do PSL, deputado federal Luciano Bivar (PSL-PE), afirmou nesta segunda-feira, 10, que não deve haver vaidade no partido na articulação envolvendo a definição da Presidência da Câmara dos Deputados. O parlamentar disse admitir até que o partido não fique com a presidência. 

Luciano Bivar, presidente do PSL Foto: Valter Campanato/Agencia Brasil

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"Eu acho que o PSL não tem a vaidade de pegar a presidência da Câmara. O PSL quer que a gente tenha um bloco e esse bloco deve dar ao governo a tranquilidade para que a gente aprove as reformas que a sociedade exige. Isso é a prioridade não só do governo como do partido do qual o presidente é integrante", afirmou Bivar, ao chegar para a cerimônia de diplomação do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Bivar não falou sobre nomes que estariam cotados para o posto e não comentou a disputa interna envolvendo os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e Joice Hasselmann (PSL-SP). O nome dele próprio é defendido por alguns integrantes do partido, mas ele desconversou sobre a possibilidade.

"Tem vários quadros que possam representar bem e que estejam comprometidos com a pauta da sociedade brasileira", disse.

Bivar disse ainda acreditar que o partido, com 53 deputados eleitos, pode se beneficiar da migração de parlamentares de partidos que não atingiram a cláusula de barreira e "deve ultrapassar os 60 deputados" ao todo.

O senador eleito por São Paulo Major Olímpio (PSL) disse que defende a candidatura de Bivar (PSL) para a presidência da Câmara dos Deputados. "Ainda defendo candidatura própria", disse ele, também na diplomação no TSE.

Questionado se a reunião do partido na quarta-feira, 12, servirá para "aparar as arestas", Olímpio respondeu que a reunião não foi convocada em função disso, mas acrescentou que o partido não tem "arestas", mas "uma aresta". Ele foi protagonista de uma discussão com a deputada eleita Joice Hasselmann.

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