PUBLICIDADE

PSDB pode reabrir discussão sobre CPMF, diz Aécio

Segundo o governador de MG, governistas precisam apresentar proposta 'consistente' para retomar negociação

Por Alexandre Rodrigues
Atualização:

O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), disse nesta terça-feira, 11, que o governo ainda pode reabrir o diálogo com a bancada tucana no Senado pela aprovação da CPMF, mas cabe aos governistas apresentar uma proposta. O governador disse ter conversado de manhã com o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), e voltou a defender que a bancada aceite discutir uma proposta do governo, se ela for "consistente".   Veja também: Lula recebe 'não' da oposição na 'última cartada' pela CPMF Líderes aliados admitem que situação da CPMF é 'dramática' 'Certamente falta algum voto para CPMF', diz FHC PMDB diz que Senado elege presidente e vota CPMF na quarta Entenda o que é a CPMF    Para Aécio, o governo precisa acenar com a antecipação do cronograma de aumento do volume de recursos da CPMF para a saúde até 2011, mecanismos de limitação dos gastos públicos correntes e a sinalização de desoneração de outros tributos.   "Deveria caber ao governo propor alguma coisa. Não adianta nós propormos e o governo recusar. Se o governo tiver condições de apresentar uma proposta mais consistente, eu defendo que o partido se reúna e discuta. Nós não podemos ser o partido da negação absoluta", disse Aécio, antes de almoçar com o presidente da Academia Brasileira de Letras, Marcos Vilaça, no Centro do Rio.   Aécio defendeu que o PSDB se diferencie da oposição sistemática feita pelo PT ao governo de Fernando Henrique Cardoso. Mas ressaltou que, se o governo Lula não ultrapassar os limites do que tem proposto até agora, será muito difícil fazer a bancada do PSDB no Senado mudar de idéia. "Se quiserem a nossa participação nesse processo, é preciso que apresentem rapidamente, se possível ainda hoje (terça-feira), uma proposta que nos permita discutir com a nossa bancada do Senado de hoje para amanhã", disse.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.