
24 de junho de 2010 | 20h04
Reservadamente, tucanos mineiros admitem que terão dificuldades em pregar a continuidade no plano estadual e a mudança na eleição presidencial num Estado em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desfruta de altíssima popularidade. "A eleição nacional, como aqui, não é uma eleição que esteja decidida. Eu aqui tenho muita confiança de que vamos ganhar as eleições (em Minas Gerais) no primeiro turno, vamos ganhar as eleições para as duas vagas no Senado. E espero aqui, no nosso campo, trazer também um bom resultado para o companheiro José Serra", afirmou Aécio. Questionado sobre o cenário mostrado pelo levantamento CNI/Ibope, o ex-governador recorreu ao bordão de que pesquisa real é a das urnas.
Alianças e perspectivas
Hoje, o PDT-MG oficializou o apoio a Anastasia, e Aécio ressaltou que partidos alinhados com os tucanos em Minas - citou também o PSB -, apoiam Dilma no plano nacional. "Isso tem de ser compreendido, mas nós aqui, os demais aliados vamos estar atuando no sentido de fortalecer a candidatura de José Serra."
Rodrigo de Castro salientou que o partido confia que o presidenciável tucano possa recuperar terreno. "Teremos ainda mais 30 inserções do candidato José Serra na televisão. Após esse período, aí sim, nós vamos ter um dado consolidado em termos de pesquisa eleitoral."
Já Anastasia procurou minimizar o resultado da CNI/Ibope. "É sempre uma situação que é um pouco volúvel. Hora sobe, hora desce, é natural. Nós estamos muito animados com a nossa campanha", disse. "Não estou preocupado, eu também estou crescendo aqui nas pesquisas. Eu estou preocupado em preparar agora o nosso campo. A cada momento da campanha tem uma fase."
Encontrou algum erro? Entre em contato