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PSDB inicia eleições internas de olho em 2008

Por Silvia Amorim
Atualização:

De olho na corrida eleitoral de 2008, o PSDB iniciou ontem suas eleições internas em todo o País. No Estado de São Paulo, a troca de comandos dos diretórios, especialmente na capital, significa mais do que a renovação de lideranças. Está em jogo o controle do partido entre os grupos do governador José Serra e dos seus antecessores Geraldo Alckmin e Mário Covas. Eleger o maior número de delegados e dirigentes dos diretórios é um passo estratégico para a definição do futuro do PSDB na capital paulista na próxima eleição: ter ou não candidato próprio à Prefeitura de São Paulo. O partido está dividido. Hoje há um equilíbrio de forças na capital. As convenções terminam em novembro, com a escolha da Executiva Nacional do PSDB. Ontem, foi vez dos diretórios de cidades com menos de 500 mil eleitores e os 52 diretórios zonais de São Paulo escolherem suas respectivas executivas. A eleição mais esperada é a do Diretório Municipal de São Paulo em 16 de setembro. Pela primeira vez na história do PSDB-SP, duas chapas devem concorrer ao diretório paulistano - uma apoiada pela ala mais identificada com Serra e outra mais alinhada a Alckmin/Covas. Nos processos anteriores, sempre houve chapa única. A eleição é indireta. Os filiados votam em uma chapa e a vencedora escolherá o novo presidente do diretório pelos próximos dois anos. Disputam a vaga o vereador Gilberto Natalini e o atual presidente, Tião Farias. Ambos dizem apoiar Alckmin à prefeitura. Os alckmistas, entretanto, afirmam que o grupo que está por trás de Natalini defende que o PSDB apóie a candidatura do prefeito Gilberto Kassab (DEM). Os serristas negam e dizem que, se Alckmin se lançar candidato, o partido o apoiará em massa.

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