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PSDB e PFL vão unir forças no Congresso e nas eleições

Em discurso afinado, Serra e Bornhausen defenderam a instalação da CPI sobre caso Waldomiro

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Por Agencia Estado
Atualização:

include "$DOCUMENT_ROOT/ext/politica/tickervaldomiro.inc"; ?> Acabou o encontro das cúpulas do PSDB e do PFL com o presidente do PFL, Jorge Bornhausen, e o presidente do PSDB, José Serra, na casa do pefelista. O objetivo foi o de formalizar uma aproximação entre os dois partidos tanto no Congresso quanto na campanha eleitoral deste ano. Bornhausen e Serra saíram da reunião com um discurso afinado em defesa da instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre Waldomiro Diniz, ex-subchefe de Assuntos Parlamentares da Casa Civil denunciado por corrupção. "A CPI dos Bingos não anula a outra (sobre Waldomiro)", resumiu Serra. A estratégia conjunta para forçar a instalação de uma CPI sobre Diniz não foi discutida no almoço, porque os líderes dos dois partidos no Senado ficaram retidos na votação das medidas provisórias do setor elétrico no plenário e não puderam comparecer ao almoço. "Mas esse encontro foi combinado exatamente para isso (definição de uma estratégia conjunta) e não só no que se refere à investigação do caso Waldomiro", disse Bornhausen. "Também queremos deixar claro que o entendimento entre os dois partidos nos Estados e municípios é bem visto pelas cúpulas", afirmou. Serra disse que esse não foi o primeiro encontro, que tem havido vários contatos pessoais, tanto entre ele e Bornhausen como entre os líderes. "Há uma identidade política entre o PSDB e o PFL no que se refere à necessidade de investigação do caso Waldomiro, sem pré-julgamento, e também quanto à aproximação eleitoral Brasil afora, onde a situação favorecer", disse o presidente do PSDB. Tanto ele quanto Bornhausen afirmam que não será uma CPI que favorecerá a instabilidade, e sim o não-exame das denúncias, até porque o método sugerido pelo governo (investigação do caso pela Polícia Federal e Ministério Público) se mostrou ineficaz, porque o principal envolvido, Waldomiro Diniz, se negou na Polícia Federal a dar declarações.

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