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PSDB deve lançar candidato em fevereiro, diz FHC

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Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente Fernando Henrique Cardoso disse hoje que o fim de fevereiro é o momento adequado para a definição do candidato tucano a presidente da República nas eleições de outubro. "Possivelmente depois do carnaval, no final de fevereiro", disse, ao ser questionado sobre quando o PSDB deve lançar seu candidato. Fernando Henrique visitou a prefeitura de Pardinho, a cerca de 200 quilômetros de São Paulo, onde passa o réveillon na fazenda do amigo e ex-sócio Jovelino Mineiro. O presidente negou que o nome do ministro da Saúde, José Serra, já tenha sido escolhido no partido para disputar a Presidência da República. Segundo ele, há outros tucanos na condição de pré-candidatos e caberá ao PSDB, no "momento adequado", fazer a escolha. "O PSDB, no momento adequado, dirá: nesse momento, a candidatura mais viável no PSDB é a do ministro José Serra", afirmou o presidente. "Mas (a candidatura de Serra) não foi ainda lançada, ainda há outros candidatos, há muito tempo para uma decisão mais firme." Aliança - Fernando Henrique lembrou que seu governo tem como base de sustentação uma aliança partidária, que inclui PMDB e PFL. Diante da aposta dos pefelistas na candidatura da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PFL), o presidente defendeu a continuidade da aliança, mas deixou claro que apoiará o candidato do PSDB. "Presido um governo que tem uma coligação e essa coligação pode eventualmente voltar a se repetir ou não", observou Fernando Henrique."Voltando, para mim é melhor. Não voltando, eu saberei respeitar os interesses de cada um e naturalmente ficarei com o candidato do meu partido." Fernando Henrique afirmou que o governo federal não vai entrar no jogo eleitoral."O governo não apóia ninguém", disse ele, antes de embarcar na caminhonete que o levou de volta da prefeitura até a sede da fazenda, a uma distância de 7 quilômetros, a maior parte em estrada de terra. "As pessoas me conhecem, sabem que eu não sou pessoa nem de intransigência nem de perseguição, nem de utilização da máquina do Estado para obter fins políticos", garantiu.

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