22 de outubro de 2009 | 16h06
O presidente municipal do PSB em São Paulo, o vereador Eliseu Gabriel, antecipou que os advogados da legenda discutem os detalhes do pedido que será impetrado na próxima semana. De acordo com o pessebista, a defesa irá alegar que o PSDB mudou suas bandeiras ideológicas, contrariando posições históricas defendidas por líderes como Franco Montoro e Mário Covas. Outro argumento que será empenhado é o de que Chalita trocou de legenda por ter sido perseguido por lideranças tucanas, que refutaram alguns de seus programas para a área de Educação durante seu primeiro ano como vereador na legislatura atual.
"Chalita foi perseguido pelo PSDB. Ele foi importunado por suas ações e ideias", apontou Eliseu. "Vamos lutar pelo mandato dele e teremos como argumento central a incompatibilidade ideológica entre o que é o PSDB e o que a sigla foi", emendou.
De acordo com o presidente do PSB em São Paulo, o vereador deixou a legenda para não "passar o resto da vida sendo perseguido pelos tucanos". O discurso de Eliseu é afinado ao de Chalita que, no início de outubro, acusou o PSDB de ter tentado calá-lo durante sua trajetória política na sigla. O vereador ingressou no PSB lançando críticas contra as lideranças tucanas no Estado de São Paulo, com destaque à gestão do governador José Serra na área da Educação.
Além da ação ajuizada nesta semana, a previsão é de que uma nova seja impetrada no TRE-SP para tentar reaver o mandato de Chalita. O pedido será movido em nome de Aníbal de Freitas Filho, primeiro suplente do PSDB no Legislativo municipal.
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