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PSB pode escolher novo candidato para disputar a Presidência

Justiça Eleitoral dá prazo de dez dias para coligação apresentar nome para substituir candidatura de Eduardo Campos, que morreu nesta quarta em acidente aéreo

Foto do author Pedro  Venceslau
Por Pedro Venceslau e Mariângela Gallucci
Atualização:

Atualizado às 17h50

Brasília - O PSB poderá escolher um novo candidato para disputar a Presidência da República. Resolução aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estabelece que em caso de morte de candidato a substituição poderá ser feita a qualquer momento. Eduardo Campos, que era o candidato do PSB ao Planalto, morreu em um acidente aéreo em Santos na manhã desta quarta-feira, 13. A coligação tem dez dias para definir o substituto.

Eduardo Campos, candidato à Presidência pelo PSB, morreu nesta quarta-feira (13) em acidente aéreo Foto: ED FERREIRA/Estadão

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"A substituição poderá ser requerida até 20 dias antes do pleito, exceto no caso de falecimento, quando poderá ser solicitada mesmo após esse prazo, observado em qualquer hipótese o prazo previsto no parágrafo anterior", estabelece a resolução. Conforme a resolução, nas eleições majoritárias, se o candidato for de coligação, a substituição deverá ser feita por decisão da maioria absoluta dos órgãos executivos de direção dos partidos coligados. O substituto pode ser filiado a qualquer partido integrante da coligação.

O presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, confirmou o prazo. "A Lei Eleitoral e a resolução prevê em tais hipóteses a possibilidade de substituição em 10 dias da candidatura."

Ao participar da sessão em que o ministro Ricardo Lewandowski foi conduzido à presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), Toffoli lamentou a morte de Campos. "É um momento de pesar. O TSE apresenta sua nota de pesar aos familiares, em especial à Ana Arraes, ministra do Tribunal de Contas, mãe do candidato Eduardo Campos, a sua esposa Renata, aos seus filhos, enfim, a todos os familiares daqueles que foram vítimas dessa tragédia."

Um dos principais aliados do ex-governador Eduardo Campos no Congresso Nacional, o deputado Julio Delgado (PSB-MG) disse que ainda não há no PSB nenhuma conversa sobre o futuro da legenda na corrida presidencial. "Não existe conversa no partido ainda. Perdemos o nosso norte", afirmou o parlamentar. Em entrevista por telefone à Globo News, Delgado disse, ainda, que para o PSB "Eduardo é insubstiuível".

 

 

 

 

A coligação é formada por PHS, PRP, PPS, PPL, PSL. A preferência, porém, é do PSB, legenda que encabeça a chapa. Para a substituição não será necessário organizar uma nova convenção partidária. A escolha pode ser feita em uma reunião com as execuitvas partidárias. Filiada ao PSB, a ex-ministra Marina Silva pode trocar o cargo de vice e assumir o posto de titular.

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