31 de janeiro de 2013 | 21h21
Até o momento, Pedro Taques conta com apoio declarado do PSDB, com 11 votos, do PSB (quatro), do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), que retirou seu nome em prol do pedetista, e do presidente do Democratas, senador Agripino Maia (RN).
O desconforto dos socialistas com a candidatura de Renan Calheiros já havia sido demonstrada ontem pela bancada numa nota oficial. "Devemos, portanto, utilizar esta oportunidade para encontrar a melhor maneira para recuperar a credibilidade desta Casa", afirmou a nota da bancada.
O partido via com reserva o nome do peemedebista depois que, na sexta-feira da semana passada, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, o denunciou pelos crimes que o levaram a abdicar do comando da Casa em 2007, o que aumentou a pressão contrária a sua candidatura.
Os senadores do PSB chegaram a articular o lançamento da candidatura do colega de partido Antonio Carlos Valadares (SE). Como Pedro Taques (PDT-MT) recusou-se a abdicar da candidatura em prol de Valadares, o partido decidiu manter a candidatura.
"A forma de escolha de Renan Calheiros levou a uma candidatura subterrânea", criticou a líder do PSB, Lídice da Mata (BA), ao lembrar que o líder peemedebista, a quem conhece "desde os tempos de estudante", não apresentou sequer uma plataforma para os próximos dois anos.
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