
08 de abril de 2009 | 20h43
Protegido por um habeas-corpus que lhe garantia o direito de ficar calado para não se autoincriminar, Protógenes se recusou a responder a maioria das perguntas hoje, em seu segundo depoimento à CPI, na Câmara. "Excelentíssimo senhor presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, deputado federal Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), cujo objeto jurídico é a interceptação telefônica clandestina de dados, eu me abstenho de responder à pergunta", repetiu ele dezenas de vezes.
Sob a orientação de dois advogados, Protógenes disse que nenhuma interceptação telefônica na Satiagraha foi ilegal. Ele foi indiciado por violação de sigilo funcional e compartilhamento de dados com a Abin. O delegado afirmou estar sendo injustamente acusado e que "segurança jurídica neste País só se tem para a minoria".
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