Prosperidade será tema de campanha de Garotinho

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

O governador do Rio, Anthony Garotinho (PSB), disse nesta quarta-feira que, no programa de campanha, a ser lançado em novembro, incluirá a "teoria da prosperidade", um instrumento para permitir um choque de crédito no País. A apresentação da plataforma dependerá da oficialização da candidatura dele a presidente, dentro de quatro meses, pelo PSB, que está dividido entre lançar o nome de Garotinho ou do governador do Amapá, João Alberto Capiberibe. Garotinho classificou de "liberal" a agenda econômica do PT, propostas do partido para a disputa presidencial de 2002. "Se não tivessem dito que era do PT, eu teria achado que o programa havia sido escrito por Pedro Malan (ministro da Fazenda) e Armínio Fraga (presidente do Banco Central)", ironizou Garotinho. O governador do Rio mantém uma linha de ataque aos três pré-candidatos de oposição a presidente, o presidente de honra do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-ministro da Fazenda Ciro Gomes e o governador de Minas Gerais, Itamar Franco (PMDB). Garotinho rebateu as críticas de Lula feitas nesta terça-feira em Passos (MG). "O PT está meio atônito com as pesquisas de intenção de voto, que mostram uma péssima avaliação das administrações petistas e um crescimento da minha candidatura à Presidência", disse Garotinho, em referência à declaração de Lula na qual ele fala da ?falta de preparo" do governador fluminense para uma campanha presidencial. Segundo o governador, Ciro Gomes é o ?pai do desemprego" por ter baixado as alíquotas de importação sem criar salvaguardas para a indústria nacional quando era ministro da Fazenda de Itamar, e o governador de Minas Gerais é não é um candidato de oposição ao atual modelo econômico. Garotinho declarou ainda que o presidente nacional do PDT, o ex-governador do Rio Leonel Brizola, que o chamou hoje de ?diabo", está com um discurso ?cheio de ódio" e é ?digno de pena". Ao detalhar um dos pontos do programa, Garotinho explicou que o choque de crédito consiste na redução dos juros e na manutenção da taxa de crescimento da economia de 7% ao ano por dez anos. Nesta quarta-feira, estava previsto um encontro entre ele e o ministro da Justiça, José Gregori, no qual o governador pediria a liberação da segunda parcela do plano de segurança, de R$ 70 milhões, e assinaria um convênio para capacitação de presos e funcionários penitenciários.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.