15 de outubro de 2009 | 17h53
Com relação à França, Jobim afirmou que o país já deu boas demonstrações na transferência de tecnologia para o Brasil, em negócios com submarinos e helicópteros. A transferência de 100% da tecnologia de fabricação dos aviões é fator primordial na escolha do fornecedor dos caças, conforme o ministro. Jobim participou hoje, no Departamento de Ciências e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) de São José dos Campos, da Operação Ômega, que constou da cerimônia de certificação do foguete sub-orbital VSB-30.
O ministro informou ainda que o relatório final a ser preparado pela Aeronáutica deverá ser submetido ao Conselho Nacional de Segurança, depois de passar pela primeira fase, que está em curso, na qual serão avaliadas as propostas, e depois pela "análise estratégica e de conveniências políticas." O contrato para compra de 36 caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) é estimado em cerca de R$ 4 bilhões.
O comandante da Aeronáutica, Tenente Brigadeiro Junini Saito, acompanhou Jobim na visita, mas não quis comentar o assunto. As propostas das empresas Dassaul (França), Saab (Suécia) e Boing (EUA) foram apresentadas ontem à Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados, sem a presença de representantes do Governo.
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