PUBLICIDADE

Projeto da polícia nacional aguarda decisão e recursos

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

O governo não tem qualquer intenção, pelo menos por enquanto, de criar novos impostos para financiar o combate à violência e ao crime organizado. Nesta quinta-feira, o secretário nacional de Segurança Pública, Luiz Eduardo Soares, negou que o Ministério da Justiça pretenda taxar empresas, especialmente as de vigilância, para patrocinar a criação de uma força especial formada por policiais estadual e federal. O grupo de elite também não é uma decisão de governo. "É um estudo ainda bem embrionário", afirmou nesta quinta o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. Para poder colocar a força especial em ação, o governo precisa primeiro definir uma fonte de financiamento para bancar os R$ 172 milhões que serão necessários para a criação da polícia especial. Só o pagamento dos 600 agentes, que seriam recrutados nas polícias Militar e Civil dos Estados, além de integrantes da Polícia Federal, consumiriam R$ 36 milhões. Segundo estudos preliminares, o custeio de equipamentos exigiria outros R$ 75 milhões. O restante serviria para outras despesas durante os três anos em que a força estaria em atividade. Até mesmo o prazo estipulado para o começo das atividades do grupo de elite, que seria, a princípio, em agosto, não ficou determinado, já que a idéia nem mesmo saiu do papel. "Temos que esperar para ver os resultados da força-tarefa que atua hoje no Rio de Janeiro, para depois, seguindo os exemplos do trabalho deste grupo, podermos organizar uma espécie do polícia nacional", esclareceu nesta quinta-feira o ministro Thomaz Bastos.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.