PUBLICIDADE

Proibição de bebida em rodovia não será flexibilizada, diz Tarso

Ministro da Justiça participou do 'Café com o Presidente' e disse que fiscalização da PF continua na Páscoa

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O Ministro da Justiça, Tarso Genro, disse nesta segunda-feira, 11, no programa de rádio semanal, Café com o Presidente, que não haverá uma flexibilização em relação à proibição de venda de bebida alcoólica na beira das estradas. Tarso ainda afirmou que a Medida Provisória que proíbe a venda das bebidas nas rodovias pretende "inibir o uso do álcool pelos motoristas" e "não proibir as pessoas de beberem, nem proibir as pessoas de venderem a bebida".  Veja também:Justiça nega 3 liminares contra veto a venda de bebidasGoverno vai rever autuações da lei seca nas estradasQuase 600 estabelecimentos são multados por venda de bebidas Proibida venda de bebida alcoólica em estradas federais O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o País ainda não teve um carnaval tranqüilo, mas que os sinais são promissores de que foi encontrado "o caminho para diminuir a violência nas estradas". Tarso Genro atribuiu a redução dos acidentes à operação da Polícia Federal e à proibição de bebidas alcoólicas. "A bebida é um dos fatores importantes na produção de acidentes", disse Tarso. O ministro ainda afirmou que a operação de fiscalização da Polícia Federal será mantida durante a Páscoa. Segundo o ministro, foram fiscalizados sete mil estabelecimentos comerciais na beira das estradas e apenas 10% foram autuados. O presidente ainda ressaltou a importância da família na educação sobre a responsabilidade de não dirigir alcoolizado. "Uma mulher não pode entrar no carro se ela percebeu que o marido bebeu. Um pai precisa dizer para o filho que ele não pode pegar o carro, encher a cara e sair fazendo corrida nas estradas", disse Lula. O Ministro da Justiça ajudou a elaborar o Programa Nacional de Segurança Pública e Cidadania, que considerou também a violência nas estradas uma questão de segurança pública.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.