
06 de agosto de 2015 | 22h20
Foram exibidas fotos de líderes da oposição, como o senador Aécio Neves (PSDB-MG), candidato derrotado pela presidente Dilma Rousseff na eleição passada, e os senadores Ronaldo Caiado (DEM-GO) e José Agripino (DEM-RN), além dos deputados Carlos Sampaio (PSDB-SP) e Paulinho da Força (Solidariedade-SP). Todos foram chamados de oportunidas pelo programa e foi dito que pensavam apenas nos próprios interesses.
A questão contra a oposição foi ainda reforçada no programa petista na fala de Lula, que disse que a pior crise de qualquer governo petista ainda é melhor do que a dos governos adversários. Embora o Instituto Lula tenha negado a aproximação de Lula com a oposição, intermediários do ex-presidente teriam procurado o também ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para justamente iniciar uma rodada de conversas sobre a crise. Se os assessores de Lula procuraram desmentir o movimento, ministros como Jaques Wagner, da Defesa, e Edinho Silva, da Secretaria de Comunicação, afirmaram publicamente que as conversas com a oposição seriam bem vindas.
Além disso, em depoimento na Câmara dos Deputados, na quarta-feira, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, também elogiou a oposição, num aceno político para os adversários. Depois da exibição do programa petista, governo e oposição fincam seus pés definitivamente em campos opostos.
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