Programa de Serra critica uso de padrinhos na campanha

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Por Guilherme Waltenberg
Atualização:

O programa do candidato do PSDB a prefeito de São Paulo, José Serra, criticou nesta quarta-feira, no horário da propaganda eleitoral no rádio, veiculada entre 7h e 7h30, o uso de padrinhos políticos na campanha municipal. De acordo com o programa tucano, "não é assim que se vira líder (nas pesquisas). Precisa ser reconhecido como líder pelas pessoas". Em seguida, a propaganda traçou comparações entre como era a cidade de São Paulo antes de Serra ser prefeito (2005-2006) e depois.A crítica ao uso de padrinhos vem sendo feita por vários candidatos, em referência especialmente à participação ostensiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na campanha de Fernando Haddad (PT). Nos programas exibidos até agora, Lula fica em primeiro plano em relação a Haddad.O candidato do PMDB, Gabriel Chalita, focou seu programa na construção de moradias na capital e criticou a atual administração por não ter aderido ao programa federal Minha Casa, Minha Vida. Chalita manteve a postura de criticar o PSDB na administração da cidade por não fazer parcerias com o governo federal petista e de criticar o PT na gestão municipal por não fazer parceria com os tucanos no governo do Estado.No programa de Haddad, foram feitas críticas à educação no município, especialmente em relação à falta de vagas em creches que, segundo a campanha, chega a 150 mil. Celso Russomanno, do PRB, criticou as propostas de outros candidatos na área da saúde, dizendo que irá realizar mutirões caso seja eleito.Paulinho da Força, do PDT, propôs aproximar o emprego da casa do trabalhador e Soninha Francine (PPS) continuou com a estratégia de mostrar a biografia de moradores da cidade para exemplificar os problemas enfrentados pelos eleitores. No programa de hoje, uma mulher relatou a dificuldade em conseguir realizar um procedimento cirúrgico em razão da burocracia do sistema.Carlos Giannazi, do PSOL, contou com depoimento de Plínio de Arruda Sampaio, ex-candidato à Presidência. Ana Luiza, do PSTU, criticou a situação dos transportes, Miguel Manso (PPL) citou plano de reformulação dos corredores de ônibus, Anaí Caproni (PCO) propôs mais poder nas mãos das entidades representantes dos trabalhadores e Levy Fidelix (PRTB) prometeu, se eleito, mudar a localização da rodoviária do Tietê. Eymael (PSDC) não veiculou sua propaganda hoje.

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