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Professor mapeia sítios arqueológicos do RN

Por Agencia Estado
Atualização:

Luís Dutra de Sousa, professor de Arqueologia da UFRN, realiza o mapeamento do acervo arqueológico do Rio Grande do Norte. Nos últimos quatro anos, ele já listou uma quantidade superior a 500 sítios com inscrições arqueológicas. Segundo o pesquisador há mais de 10 mil anos já haviam grupos de caçadores nômades no território potiguar. Em seu trabalho, Sousa utiliza um aparelho GPS, de localização auxiliada por satélite. O sítio melhor preservado no RN é o do Lajedo do Soledade, em Apodi, a mais de 400 quilômetros de Natal. O local recebeu mais de R$ 600 mil em investimentos da Petrobras, que transformou o sítio em um complexo turístico. O professor de Arqueologia espera comprovar a existência de presença humana no Rio Grande do Norte há 30 mil anos. A Região do Seridó possui cerca de 100 áreas com potencial de se transformarem em locais de visitas científicas e turísticas, mas não têm qualquer tipo de preservação. Com o mapeamento concluído - o número de sítios pode chegar a 2 mil - o professor pretende fornecer os dados coletados para o Instituto do Patrimônio Artístico e Histórico Nacional (Iphan), com o objetivo de facilitar a proteção dessas áreas. "O Instituto é o encarregado de preservar esses locais e os pesquisadores devem prestar sua colaboração neste trabalho", frisou.

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